TRUMP VENCENDO AS ELEIÇÕES 2024
Paulo Gitz, estrategista global da XP, afirmou ainda que há dúvidas sobre a economia americana e não há 100% de certeza que haverá corte de juros em novembro
A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24) já começou nos Estados Unidos, mas a proximidade das eleições presidenciais americanas tem chamado mais a atenção de investidores do que o balanço das companhias entre julho e setembro.
De acordo com Paulo Gitz, estrategista global da XP, que participou nesta segunda (14) do Morning Call da XP, as eleições no Estados Unidos, que acontecem no dia 5 de novembro, estão “ofuscado” a temporada de resultados das empresas listadas na bolsa de Nova York.
‘Onda vermelha’
“Na semana passada, (Donald) Trump voltou a ser favorito e o mercado começa a se posicionar para o provável governo Republicano”, disse. “Além disso, o mercado também começa a se posicionar para possível ‘onda vermelha’”, complementou.
Onda vermelha na política americana é quando o partido Republicano consegue se eleger na Casa Branca e ter maioria tanto no Senado como na Câmara dos Representantes no Congresso Nacional dos Estados Unidos.
“A grande probabilidade hoje é de onda vermelha”, afirmou o estrategista. Ele aponta que na semana passada, por conta do favoritismo do republicano Donald Trump em relação à candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, o mercado viu uma performance superior das ações que tendem a se beneficiar de um governo do ex-presidente.
Pressão na política monetária
Do lado da economia americana, Paulo Gitz comentou que, apesar da inflação ter dado números mais benignos, a curva de juros continuou abrindo.
Para o analista da XP, dados de emprego consideravelmente mais fortes e a inflação que não tem apresentado grandes sinais de que voltará para a meta tão cedo pressionam a política monetária
Além disso, as expectativas de corte de juros com as falas dos dirigentes do Fed começaram a “minguar”.
“O mercado hoje tem a maior probabilidade de um corte de 0,25 pp na reunião de novembro (do Federal Reserve, o banco central dos EUA) e de 0,25 pp na reunião de dezembro, mas não é 100% de chances que haverá corte”, ressaltou.
Temporada de balanço
Sobre a temporada de balanços do 3T24 das companhias americanas, Gitz explicou que o consenso de mercado é de que o lucro por ação da S&P 500 suba 3,7% na comparação anual, o que é uma queda considerável em relação ao crescimento de 11,4% da temporada anterior.
“Isso não bate muito com o tamanho do crescimento do PIB americano no terceiro trimestre. Além disso, esse lucro por ação foi cortado em 3,8% ao longo do terceiro trimestre. Por isso, a gente espera uma temporada fácil e recheada de surpresas positivas”, disse.
O estrategista global da XP ressaltou, no entanto, que o mais importante dessa temporada de balanços não serão os lucros das empresas em si, mas os guidances, já que as companhias começam a divulgar agora as previsões para 2025.
Paulo Gitz, estrategista global da XP, afirmou ainda que há dúvidas sobre a economia americana e não há 100% de certeza que haverá corte de juros em novembro
A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24) já começou nos Estados Unidos, mas a proximidade das eleições presidenciais americanas tem chamado mais a atenção de investidores do que o balanço das companhias entre julho e setembro.
De acordo com Paulo Gitz, estrategista global da XP, que participou nesta segunda (14) do Morning Call da XP, as eleições no Estados Unidos, que acontecem no dia 5 de novembro, estão “ofuscado” a temporada de resultados das empresas listadas na bolsa de Nova York.
‘Onda vermelha’
“Na semana passada, (Donald) Trump voltou a ser favorito e o mercado começa a se posicionar para o provável governo Republicano”, disse. “Além disso, o mercado também começa a se posicionar para possível ‘onda vermelha’”, complementou.
Onda vermelha na política americana é quando o partido Republicano consegue se eleger na Casa Branca e ter maioria tanto no Senado como na Câmara dos Representantes no Congresso Nacional dos Estados Unidos.
“A grande probabilidade hoje é de onda vermelha”, afirmou o estrategista. Ele aponta que na semana passada, por conta do favoritismo do republicano Donald Trump em relação à candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, o mercado viu uma performance superior das ações que tendem a se beneficiar de um governo do ex-presidente.
Pressão na política monetária
Do lado da economia americana, Paulo Gitz comentou que, apesar da inflação ter dado números mais benignos, a curva de juros continuou abrindo.
Para o analista da XP, dados de emprego consideravelmente mais fortes e a inflação que não tem apresentado grandes sinais de que voltará para a meta tão cedo pressionam a política monetária
Além disso, as expectativas de corte de juros com as falas dos dirigentes do Fed começaram a “minguar”.
“O mercado hoje tem a maior probabilidade de um corte de 0,25 pp na reunião de novembro (do Federal Reserve, o banco central dos EUA) e de 0,25 pp na reunião de dezembro, mas não é 100% de chances que haverá corte”, ressaltou.
Temporada de balanço
Sobre a temporada de balanços do 3T24 das companhias americanas, Gitz explicou que o consenso de mercado é de que o lucro por ação da S&P 500 suba 3,7% na comparação anual, o que é uma queda considerável em relação ao crescimento de 11,4% da temporada anterior.
“Isso não bate muito com o tamanho do crescimento do PIB americano no terceiro trimestre. Além disso, esse lucro por ação foi cortado em 3,8% ao longo do terceiro trimestre. Por isso, a gente espera uma temporada fácil e recheada de surpresas positivas”, disse.
O estrategista global da XP ressaltou, no entanto, que o mais importante dessa temporada de balanços não serão os lucros das empresas em si, mas os guidances, já que as companhias começam a divulgar agora as previsões para 2025.
Paulo Gitz, estrategista global da XP, afirmou ainda que há dúvidas sobre a economia americana e não há 100% de certeza que haverá corte de juros em novembro
A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24) já começou nos Estados Unidos, mas a proximidade das eleições presidenciais americanas tem chamado mais a atenção de investidores do que o balanço das companhias entre julho e setembro.
De acordo com Paulo Gitz, estrategista global da XP, que participou nesta segunda (14) do Morning Call da XP, as eleições no Estados Unidos, que acontecem no dia 5 de novembro, estão “ofuscado” a temporada de resultados das empresas listadas na bolsa de Nova York.
‘Onda vermelha’
“Na semana passada, (Donald) Trump voltou a ser favorito e o mercado começa a se posicionar para o provável governo Republicano”, disse. “Além disso, o mercado também começa a se posicionar para possível ‘onda vermelha’”, complementou.
Onda vermelha na política americana é quando o partido Republicano consegue se eleger na Casa Branca e ter maioria tanto no Senado como na Câmara dos Representantes no Congresso Nacional dos Estados Unidos.
“A grande probabilidade hoje é de onda vermelha”, afirmou o estrategista. Ele aponta que na semana passada, por conta do favoritismo do republicano Donald Trump em relação à candidata democrata, a vice-presidente Kamala Harris, o mercado viu uma performance superior das ações que tendem a se beneficiar de um governo do ex-presidente.
Pressão na política monetária
Do lado da economia americana, Paulo Gitz comentou que, apesar da inflação ter dado números mais benignos, a curva de juros continuou abrindo.
Para o analista da XP, dados de emprego consideravelmente mais fortes e a inflação que não tem apresentado grandes sinais de que voltará para a meta tão cedo pressionam a política monetária
Além disso, as expectativas de corte de juros com as falas dos dirigentes do Fed começaram a “minguar”.
“O mercado hoje tem a maior probabilidade de um corte de 0,25 pp na reunião de novembro (do Federal Reserve, o banco central dos EUA) e de 0,25 pp na reunião de dezembro, mas não é 100% de chances que haverá corte”, ressaltou.
Temporada de balanço
Sobre a temporada de balanços do 3T24 das companhias americanas, Gitz explicou que o consenso de mercado é de que o lucro por ação da S&P 500 suba 3,7% na comparação anual, o que é uma queda considerável em relação ao crescimento de 11,4% da temporada anterior.
“Isso não bate muito com o tamanho do crescimento do PIB americano no terceiro trimestre. Além disso, esse lucro por ação foi cortado em 3,8% ao longo do terceiro trimestre. Por isso, a gente espera uma temporada fácil e recheada de surpresas positivas”, disse.
O estrategista global da XP ressaltou, no entanto, que o mais importante dessa temporada de balanços não serão os lucros das empresas em si, mas os guidances, já que as companhias começam a divulgar agora as previsões para 2025.